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O corpo unido à mente

Foto do escritor: Dra. Angela ReckDra. Angela Reck


Vivemos em um período da história com um desenvolvimento científico e tecnológico tão intenso e acelerado que é praticamente impossível de acompanhar.

Dentro da prática médica isso foi se traduzindo na criação de um número cada vez maior de sub-especialidades, dentro das já conhecidas e até novas especialidades. Claro, a quantidade de informação é tanta sobre cada área que o profissional médico que quer aprofundar mais sobre um assunto, não tem condições de abarcar outras áreas. Isso traz o benefício de maior acuidade sobre o detalhe. Inegável. Mas atenção, junto com a super especialização, vem uma grande armadilha, a falta da visão sistêmica, da visão do todo, do paciente como um ser complexo e integrado ao seu meio.

É justamente neste aspecto que a Homeopatia, a Acupuntura e, mais recentemente os estudos e práticas sobre a Longevidade atuam. Resgatando a unidade bio-psico-social de cada indivíduo. Sabendo que cada célula só tem função quando integrada a outras, formando um tecido que, por sua vez, só tem função integrada a outro tecido, formando um órgão, que só funciona associado a outros órgãos, que juntos formam um sistema e o conjunto de sistemas forma o corpo que unido à mente forma o Ser. E este Ser está inserido em um ambiente que tem influência direta sobre sua saúde, valores e comportamento.

A Acupuntura visa a manutenção e recuperação da saúde equilibrando a circulação da energia pelo corpo (através dos Meridianos), levando em conta os elementos da natureza, as estações, as polaridades, a nutrição. A Homeopatia busca na história do adoecimento o seu princípio desencadeante, aquilo que gerou o desequilíbrio na saúde do indivíduo. O estudo da Longevidade aprofunda no conhecimento do metabolismo e da fisiologia do organismo saudável, buscando identificar onde estão os desvios da normalidade para poder atuar sobre eles de maneira a poder recuperar funções e prevenir adoecimentos.

A visão sistêmica devolve ao paciente o poder e a responsabilidade sobre sua saúde, porque ele deixa de ser visto como uma coleção de sinais, sintomas e disfunções a serem tratadas isoladamente, pra ser visto como realmente é, um ser humano em busca de alívio e ajuda que precisa da atenção, empatia e orientação do seu médico.


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