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Doenças Crônicas Degenerativas

Foto do escritor: Dra. Angela ReckDra. Angela Reck


As doenças crônicas degenerativas têm uma origem comum que é a inflamação crônica silenciosa, ou de baixo grau, ou subclínica (chamada assim por ser inespecífica e não dar sintomas visíveis) e a oxidação, que é a produção de radicais livres.


Onde houver uma inflamação vai haver a produção de radicais livres e, sempre onde houver a produção de radicais livres, vai haver uma inflamação.

Inicialmente, a inflamação é um mecanismo de defesa, necessário para ativar o processo de regeneração de qualquer tecido que tenha sido lesado. O problema é quando ela se perpetua e foge ao controle.


A oxidação ou produção de radicais livres, que é um dos subprodutos da produção de energia dentro das mitocôndrias, é importantíssima como defesa de microrganismos, matando vírus, fungos e bactérias. Mas esses produtos da oxidação, as espécies reativas de oxigênio, são tão agressivos que precisamos ter nosso sistema de tamponamento - de neutralização desses radicais - em perfeita condição de funcionamento para evitar que eles danifiquem nossas próprias células.


No seu excesso, tanto a Inflamação crônica subclínica como a oxidação têm desencadeantes muitos fatores, entre eles:


- A resistência à insulina, provocada pelo excesso de consumo de açúcares (dos mais diversos tipos) e carboidratos simples e refinados com carga glicêmica alta;

- O sedentarismo;

- O stress físico provocado por falta de sono/descanso, excesso de exercícios físicos, ritmo de vida muito acelerado, má alimentação, exposição à poluentes, toxinas ambientais e agrotóxicos e outros;

- O stress mental/emocional por excesso de preocupação, excesso de informações, medo, culpa, ansiedade, depressão, cobranças, perdas afetivas ou sócio-econômicas, etc ;

- A disbiose intestinal, que é o desequilíbrio entre os microrganismos habitam o interior dos intestinos;

- O desequilíbrio hormonal ou a carência de hormônios consequente ao aumento da idade;

- A intoxicação com metais pesados.


O importante é focarmos naqueles pontos onde podemos atuar, fazendo escolhas, tomando atitudes e desenvolvendo hábitos que nos ajudem a contornar e controlar esses processos de inflamação e oxidação para melhorar, manter a nossa saúde e qualidade de vida ao longo do tempo.



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